Mais de 200 cinemas exibirão o polêmico filme "A Entrevista" nos EUA

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Em "A Entrevista", dos diretores Seth Rogen e Evan Goldberg, um famoso apresentador de um popular programa de televisão (James Franco) e seu produtor (Seth Rogen) são envolvidos por acidente em planos para assassinar o presidente da Coreia do Norte Leia mais Divulgação
Washington, 23 dez (EFE).- Mais de 200 cinemas se juntaram nesta terça-feira à iniciativa de várias salas independentes de exibir o polêmico filme "A Entrevista", que teve sua estreia cancelada após um ataque de hackers contra os estúdios Sony Pictures e depois que foram feitas ameaças contra as salas que decidissem projetá-lo, segundo confirmou a companhia.

Vários cinemas independentes dos Estados Unidos - como o El Plaza Theater (Atlanta) e o The Alamo Drafthouse (Dallas) - foram os primeiros a anunciar nesta terça-feira que estavam dispostos a exibir o filme no dia do Natal, como estava previsto.

Sony autorizou que esses cinemas lançassem "A Entrevista" e, horas mais tarde, outras salas de todo o país se juntaram à inciativa, entre elas a The Bijou, em Traverse City, no estado do Michigan, que pertence ao cineasta Michael Moore.

"A Entrevista" é uma comédia de Seth Rogen e James Franco que relata um complô fictício dos EUA para assassinar o ditador norte-coreano, Kim Jong-um, e foi considerado pelo regime de Pyongyang como um "ato de guerra".

A estreia foi cancelada depois que os estúdios da Sony Pictures sofreram um ataque cibernético, que o governo dos Estados Unidos vinculou à Coreia do Norte, e os hackers ameaçaram causar pânico nas salas que decidissem projetá-lo.

"Nunca nos rendemos para estrear 'A Entrevista' e estamos entusiasmados porque nosso filme chegará a vários cinemas no dia de Natal", afirmou o executivo-chefe de Sony Pictures, Michael Lynton, em comunicado.

Lynton garantiu que a Sony Pictures continua com seus esforços para assegurar que o filme seja exibido em mais cinemas e também através de plataformas alternativas.

"A liberdade prevaleceu! A Sony não se rendeu!" tuitou Seth Rogen, ator, codiretor e um dos roteiristas do filme.

No ataque cibernético, cometido no dia 24 de novembro, os hackers roubaram números de identificação fiscal e relatórios médicos, entre outras informações, de mais de 3 mil funcionários da companhia.

Além disso, os hackers, que se autodenominam "Guardians of Peace" (guardiões da paz, em inglês), se apropriaram de cinco filmes inéditos da Sony Pictures, um dos principais estúdios de cinema de Hollywood, que foram divulgados na internet antes do tempo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aplaudiu a decisão da Sony de autorizar a projeção do filme em cinemas independentes.

"Como o presidente deixou claro, somos um país que acredita na liberdade de expressão e no direito à expressão artística", disse o porta-voz da Casa Branca Eric Schultz.

Na última sexta-feira, o presidente considerou um "erro" a decisão da Sony de suspender a estreia do filme. As palavras de Obama incomodaram Lynton, que responsabilizou as salas de cinema, que preferiram cancelar a exibição do filme de maneira preventiva, o que não lhe deixou outra opção.

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